Método que pode substituir a Cirurgia
A cirurgia de varizes pode ser um problema para muitos; medo, impossibilidade ou até pelo risco da cirurgia. Nestas condições, o tratamento de Escleroterapia com Espuma pode ser a saída. Porém existem algumas situaçoes que ela é utilizada como primeira opção, como veias ciáticas, alguns tipos de recidiva de varizes, veias profundas inacessíveis. Conheça mais sobre este tratamento.
Indicação
- Telangiectasias: As telangiectasias são pequenos vasinhos localizados na pele, muito finos (menores que 1 mm), de coloração avermelhada, azulada ou até roxas dependendo to tipo.
- Microvarizes: ou reticulares, são veias azuladas, subdérmicas, com calibre de 1 a 3 mm. Usualmente tortuosas. Grande importância quando são nutridoras. Elas são nutridoras quando mantém relação direta com as telangiectasias. Quando não são retiradas e são nutridoras, causam insucesso no tratamento isolado de telangiectasias.
- Varizes: ou varicosas, são veias subcutâneas, dilatadas, tortuosas, com o diâmetro igual ou maior que 3 mm. Pode envolver tributárias de safenas ou veias superficiais da perna não correlacionadas às safenas. Geralmente apresentam refluxo.
- Insuficiência de safenas: indicado nas insuficiências segmentares ou totais das safenas magna ou parva. Diz-se insuficiente quando a safena não consegue mais retornar o fluxo sanguíneo em direção ao coração. A causa é o refluxo produzido por incompetência das válvulas (pequenas estruturas que selam o refluxo). Como consequência a safena se dilata por aumento da pressão venosa causado pelo refluxo.
Avaliação
A avaliação criteriosa antes da espuma densa é fundamental. A utilização do Ultrassom Doppler Colorido investiga todo sistema venoso superficial, profundo e de perfurantes a procura de problemas antigos e pontos de refluxo. Também é utilizado o Fleboscópio (luz especial que identifica toda extensão da veia varicosa) ou até a realidade aumentada que identifica veias até 0,7 mm de profundidade. Estas informações serão utilizadas para saber se é possível a realização da espuma densa e também para o procedimento na escolha dos locais a serem injetados.
Técnica
Através de uma punção, é realizado a injeção de espuma ( 0,25% a 3%) dentro do vaso. Ocorre um preenchimento desta espuma, densa e semelhante a uma espuma de barbear, que em contato com a parede da veia doente provoca espasmo e alterações estruturais na veia, levando a uma inflamação (flebite química). O resultado final é a retração, fibrose e o desaparecimento da veia doente.
A utilização do Ultrassom durante o procedimento é requerido na maioria dos casos, principalmente os que envolvem a safena, perfurantes e veias profundas.
Após o procedimento, que é pouco doloroso (geralmente relacionada a punção da veia), fica-se em breve repouso e está liberada para casa usando meia elástica, que é obrigatório e será mantido por 30 dias. O repouso pode variar entre 1 a 7 dias. O maior inconveniente é a possibilidade de manchas que ocorrem em torno de 30%.
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