A frustração no tratamento de varizes se tornou algo do passado. O segredo, é investir em uma boa avaliação.
Varizes atingem 45% das mulheres e 30% dos homens no Brasil. Se considerarmos os vasinhos (varicoses), pode chegar a 70% das mulheres. Quando não tratadas, as varizes podem provocar dor, inchaço, sensação de peso nas pernas, queimação no fim do dia, manchas e até feridas. Este problema pode se apresentar clinicamente de várias formas e tamanhos e, com isso, sempre vem a pergunta: “Qual o melhor tratamento para varizes?”.
Antigamente, esta questão era mais fácil de responder. Somente dois métodos norteavam todo o tratamento vascular. Secagem de vasinhos e cirurgia eram as únicas ferramentas disponíveis na Medicina para quem quisesse ficar livre de dor ou sonhasse com uma perna bonita. Os resultados muitas vezes frustravam e era comum ouvir algumas reclamações: “Secagem de vasinhos não resolve nada”, “Cirurgia exige muito tempo de repouso” ou ainda “Minha perna ficou pior depois da cirurgia”.
Felizmente, o cenário da medicina vascular avançou significativamente. A tecnologia disponível hoje, com a evolução do Ultrassom Doppler Colorido e com o aparecimento de realidade aumentada, usados no diagnóstico das varizes, permitiu ao médico vascular realizar uma investigação muito mais detalhada.
O tratamento também evoluiu, surgindo novas técnicas. O laser endovenoso, a espuma microdensa, o laser transdérmico e o CLaCS possibilitam tratamento minimamente invasivo, com resultados melhores e recuperação mais rápida. Outros avanços já estão em estudo e, em um futuro breve, estarão presentes no Brasil, como a cola, que permitirá um tratamento de safena ambulatorial e sem anestesia.
Mas voltemos à pergunta: “Neste cenário tão amplo, qual o melhor tratamento então para o meu caso?”. Antes de investir em qualquer método, é necessário realizar avaliação minuciosa, contemplando entrevista, exame físico e também o uso das novas tecnologias criadas para investigação vascular. Isto garante o mapeamento completo do sistema venoso profundo e superficial nas suas variações, com personalização caso a caso.
Inclusive, existe a possibilidade de combinar tratamentos, como iniciar o tratamento de safenas com laser endovenoso e finalizá-lo com CLaCS (combinação de laser com escleroterapia) – veja diferenças no quadro ao lado. Desta forma, podemos afirmar que hoje a frustração no tratamento de varizes se tornou algo do passado. A regra atualmente, na área vascular, é investir em uma boa avaliação para evitar futuros reparos ou recomeços de tratamento!
Quer saber mais? assista este vídeo completo sobre a avaliação vascular.