Varizes a Laser - EVLT
Técnica que Revolucionou o Tratamento das Safenas
A Cirurgia de Varizes a Laser revolucionou o tratamento das safenas. Com tantos avanços, a partir de meados de 2014 o tratamento cirúrgico convencional (stripping – retirada das safenas), apesar de continuar apresentando bons resultados, deixou de ser o método preferido pelos vasculares em diversas partes do mundo. A cirurgia ainda continua bastante usada com sucesso, mas é acompanhada de dor, hematomas, edema, além do risco de complicação na ferida operatória, lesão neurológica, e perda de muitos dias de trabalho. Nos Estados Unidos, a cirurgia de Safena a Laser já é a mais utilizada desde 2008. Dados divulgados em 2010 mostraram que 68% das cirurgias foram por laser, seguido de 26% por radiofrequência e apenas 5% por cirurgia convencional. A justificativa para esta realidade é o fato da cirurgia a laser refletir em um pós operatório mais agradável. Menos hematomas, dor e edema, mas mantendo resultados iguais ou superiores a longo prazo. Um outro estudo realizado em 2012 pela Universidade de Roterdã, na Holanda, com alto impacto científico no Brasil e no mundo analisou 64 trabalhos de maior relevância mundial sobre cirurgia convencional e novas terapias para tratamento das varizes de membros inferiores. O objetivo foi comparar a efetividade destas diferentes opções de tratamento e melhor direcionar os médicos e pacientes na seleção da intervenção mais apropriada para solucionar este problema. Como resultado, esta meta análise sugeriu uma taxa de sucesso melhor para tratamentos endovenosos a Laser e com radiofrequência, se comparado com cirurgia convencional e microespuma e destas duas, o tratamento a Laser foi significativamente considerado mais efetivo que a radiofrequência.
Como é feita a cirurgia de Varizes a Laser?
Uma fibra óptica é introduzida através da pele para dentro da veia até atingir toda a extensão da variz. Em seguida, a sala de cirurgia é escurecida para melhor visibilização da fibra, que tem sua extremidade iluminada. É realizada então a regulagem da potência do aparelho para a liberação do laser que provocará o fechamento da veia e a correção da variz. Durante todo o procedimento é obrigatória a utilização de um ultrassom como guia para o médico ter certeza da posição da fibra e acompanhar de maneira precisa a ação do laser. Após o procedimento, que é muito pouco doloroso, chegando às vezes até a ser indolor, faz- se breve repouso. O paciente está liberado para voltar pra casa usando meia elástica, que é obrigatória por 15 dias. O repouso pode variar entre 1 e 5 dias. Produz menos hematomas, dor e edema no pós-operatório quando comparado à cirurgia convencional. Este procedimento pode ser realizado em nível ambulatorial com anestesia local. Este avanço permite que muitos casos sejam resolvidos de formas mais simples, sem necessidades de internações, que elevam o custo do procedimento e tiram o paciente de suas atividades